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Mostrando postagens de outubro, 2017

Como frear o aquecimento global?

Nesse post falaremos sobre quais são os meios de reduzir a velocidade do aquecimento global e também quais soluções vem sendo estudadas com o intuito de mitigar seus efeitos.  Antes de mais nada, essa semana uma reportagem me chamou muita atenção. Ela mostra que o último boletim divulgado pela WMO (World Meteorological Organization) nesta segunda-feira (30/10/2017), informa que a concentração média global de dióxido de carbono (CO2) voltou a crescer e bateu novos recordes em 2016, com o mais alto nível nos últimos 800 mil anos. Sim, você leu bem, 800.000 anos! As concentrações de CO2 são agora 145% mais altas que os níveis pré-industriais (antes de 1750). De acordo com o secretário-geral da WMO, Petteri Taalas, sem corte rápidos nas emissões de CO2 e nas emissões de gases de efeito estufa, estaremos indo para aumentos de temperatura perigosos até o final do século, muito acima do objetivo estabelecido pelo acordo de mudança climática de Paris. As futuras gerações herdarão

E as consequências do aquecimento global?

Fazendo uma retrospectiva dos posts anteriores, iniciamos nossa conversa falando um pouco mais sobre o aquecimento global, como e por que ele ocorre e quais as melhores formas de monitorá-lo. Ainda, foi feito um paralelo entre os furacões e o aquecimento global e como esse evento pode vir a intensificar os fenômenos naturais como os furacões. Por último, a experiência de ter estado na República Dominicana durante a passagem do furacão Irma foi compartilhada e foi explicado por que estes fenômenos podem vir a ocorrer no Brasil no futuro. Nesse post falaremos sobre todas as mudanças, riscos e impactos que o aquecimento global pode trazer, de acordo com o último relatório do IPCC ( Intergovernmental Panel on Climate Change ) publicado em 2014, e no próximo post entenderemos quais são nossas alternativas para frear o avanço desse evento e quais são os meios para mitigar seus efeitos. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) é o principal órgão internacional para a

Passagem pelo furacão Irma

Nesse post contarei como foi a experiência de estar na República Dominicana durante a passagem do furacão Irma no dia 07 de setembro de 2017 e quais foram as providências tomadas para que a segurança dos hóspedes, no hotel em que estava, fosse priorizada. Será que esses fenômenos devastadores podem vir a ocorrer no Brasil um dia? Leia, descubra e tire suas conclusões. Esse post, diferente dos demais, foge um pouco da proposta mais técnica deste blog, mas ao mesmo tempo, o conteúdo dele está vinculado ao tema geral proposto e o fato de eu ter a oportunidade de compartilhar essa experiência por tê-la vivido tão recentemente me faz pensar que estamos já vivendo as consequências prometidas devido ao aquecimento global. Neste caso, como escrevi no meu último post , o aquecimento dos oceanos tem muito a ver com a intensificação das tempestades e está diretamente ligado ao tamanho dos estragos causados por elas. O furacão Irma ocorrido em setembro de 2017, de categoria 5, foi o maior e m

Furacões e o aquecimento global

Furacão Irma. (Fonte: NASA, 06/09/2017). P or que falar sobre furacões? Nós brasileiros temos extrema "sorte" de estarmos localizados em uma região do globo que atualmente está livre de fenômenos como grandes terremotos ou furacões. O que me motivou a escrever um pouco mais sobre essas tempestades tropicais foi uma experiência pessoal que passei em setembro, há pouco mais de um mês, em que presenciei a passagem no furacão Irma (imagem) quando estava em Punta Cana, República Dominicana (ponto vermelho na imagem). Minha proposta com esse post é fazer uma breve explicação sobre os furacões, focando a abordagem de como é feita a previsão de sua trajetória, quais são as fontes mais acuradas para acompanhar a sua localização e também o que o aquecimento global tem a ver com esses fenômenos. No próximo post falarei um pouco mais sobre como foi estar bem próximo ao maior furacão já formado no oceano Atlântico e quais providências foram tomadas e por fim por que não há furacões

A observação do oceano é a chave

E ntre os problemas ambientais atuais, sem dúvida o assunto mais controverso e que mais assusta é o aquecimento global . Nesse artigo vamos entender um pouco mais sobre como ele ocorre e quais são as evidências que nos mostram que ele realmente está acontecendo. Além disso, será comentado sobre um estudo publicado em setembro de 2017 o qual destaca a importância dos dados oceânicos no monitoramento deste fenômeno. As atividades humanas tem produzido um excesso de dióxido de carbono e outros gases de efeito estudo na atmosfera, causando o aprisionamento extra de calor na Terra, esse fenômeno é conhecido como aquecimento global . Mas como ele ocorre exatamente? Inicialmente temos que pensar em como a energia chega até nós. Da radiação do sol que chega à Terra, a maior parte é representada pela radiação infravermelha, algo entre 55%. Do restante, aproximadamente 40% é composta pelo espectro de luz visível e a menor porção (5%) é constituída por raios ultravioletas, os quais já